XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
ResumoID:DT8-SC.1961-1


DT8: DT 8 – GP Semiótica da Comunicação

GLAUBER E OS SIGNOS: CINEMA, TRANSE E REVOLUÇÃO਍ഀ

Alexandre Rocha da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); André Corrêa da Silva de Araujo (Universidade Federal do Rio GTRande do Sul)

Resumo

Este artigo busca identificar, na obra de Glauber Rocha, elementos ainda em dispersão de um projeto de teoria semiótica do Terceiro Mundo. Para isso, foram selecionados três tipos de signos que podem caracterizar os termos dessa semiótica: os signos do cinema, os signos do transe e os signos da revolução. Sob a influência de Peirce e também das reflexões de Deleuze acerca da semiótica e do cinema, a obra de Glauber aparece como um projeto cujo propósito principal é o de engendrar novos processos de significação que tenham a capacidade de significar o Terceiro Mundo em sua singularidade. A partir das semioses que engendra, Glauber se aproxima dos conceitos de opsignos e sonsignos propostos por Deleuze à luz de Peirce e que também caracterizam, sob determinados aspectos, a primeiridade: primazia da imagem pura e dos aspectos qualitativos da significação.


Palavras-chave:  Glauber Rocha, Semiótica, Cinema Brasileiro
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