XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
ResumoID:DT4-CI.1492-1


DT4: DT 4 - Cinema

ALGUMAS HISTÓRIAS DO FOTOGRAMA: 1) A PELÍCULA VISTA DA CÉLULA CINEMATOGRÁFICA

Marcelo Carvalho da Silva (Escola de Comunicação da UFRJ)

Resumo

O cinema é inseparável de seu devir-fotograma. Mas, como suscitar as histórias do fotograma? Este artigo reivindica a existência das histórias do fotograma que sinalizariam para um devir-fotograma que correria no interior do cinema, como um fundo de imagem presente e, ao mesmo tempo, ausente. Na maior parte do tempo eclipsado, o fotograma, por vezes, pula para o primeiro plano, toma a tela, tornando-se ele próprio o cinema. Mas, como isso acontece? Interessa-nos considerar neste artigo alguns aspectos do fotograma como unidade geradora do cinema, isto é, considerá-lo como fotograma-genético. Partiremos da condição de existência do cinema para Gilles Deleuze para, então, perguntarmo-nos sobre tal função do fotograma nos primórdios do cinema, em Dziga Vertov e em Yasuhiro Ozu.


Palavras-chave:  Fotograma, Cinema, Cinema dos primórdios, Vertov, Ozu
਍ഀ