XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
ResumoID:NP-JO.1865-2


GT: NP Jornalismo

A IMPRENSA QUE NÃO SE CENSURA: A APROPRIAÇÃO DO DIZER JORNALÍSTICO COMO FERRAMENTA DO “JORNAL DA PRISÃO”

Flora Côrtes Daemon de Souza Pinto (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

Resumo

Este artigo pretende realizar uma breve análise da produção jornalística de internos do Complexo Penitenciário da Frei Caneca (presídio Hélio Gomes), do Complexo Penitenciário de Bangu (penitenciária Talavera Bruce) e do Presídio Evaristo de Moraes, no Rio de Janeiro. A idéia é observar a materialização da voz dos presos num ambiente no qual as relações de poder invariavelmente transformam e reconfiguram não somente esse dizer, como também os possíveis gestos de leitura. A partir desse olhar, pretende-se discutir em que medida a reprodução no universo intramuros do que se entende como fazer jornalístico pode significar algo além da apropriação de técnicas de redação.


Palavras-chave:  Jornalismo e representações so, Jornalismo, teoria e pesquisa, Prisão, Censura, Jornalismo e Poder
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