JORNALISMO E MEMÓRIA: QUESTÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DE LEITURA

Ana Paula Goulart Ribeiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Marco Antônio Roxo da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Igor Pinto Sacramento (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Danielle Ramos Brasiliense (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Os teóricos da chamada pós-modernidade enfatizam a perda da memória e da referencialidade histórica como uma das características da contemporaneidade. O motivo é a extrema influência estrutura midiática que, com suas redes de informação e acelerados ritmos de transformação tecnológica induziu grande parte da sociedade ao prazer extremado de fruição plena no presente e ao enfraquecimento da consciência histórica. A proposta desta mesa (e dos quatro trabalhos aqui apresentados) é justamente nos contrapor a essa posição. Partindo da idéia de que a cultura da mídia é inerentemente amnésica, mas é também profundamente mnemônica, a idéia é tentar entender de que maneira lembrança e esquecimento coexistem nos meios de comunicação, e perceber quais as relações que entre si estabelecem.