CIDADANIA, INFORMAÇÃO E DIREITO À COMUNICAÇÃO

Aline Silva Correa Maia (Universidade Federal de Juiz de Fora)

Este artigo propõe uma discussão sobre o direito à comunicação como prerrogativa inerente à pessoa humana, necessária ao exercício pleno da cidadania. A partir de estudiosos da área e da apresentação do disposto em Lei – por exemplo, na Constituição Federal do Brasil - refletimos sobre a necessidade de equalizar o que está no papel com a prática radiofônica e televisiva. Apresentamos a comunicação alternativa como espaço legítimo de formação cidadã. Também apontamos à utilização dos meios massivos como potentes instrumentos de informação e de conhecimento das camadas populares. Por fim, destacamos o papel essencial do indivíduo na construção da mídia cidadã, onde a participação de cada um pode fazer a diferença. Para exemplificar a presente reflexão, baseamo-nos em pergunta feita em reportagem da série Central da Periferia – Minha Periferia é o Mundo, exibida em 2007, no Fantástico.